sábado, 22 de outubro de 2011

Santidade e Unidade


Palestra Dr. Kevin Manoia

03/02/11
Anotações feitas pela Pra. Kátia Okada

Santidade e Unidade

Observações introdutórias:
Mc. 3:13,14 “...para estar com ele”.
É um convite para aproximar-se mais da presença de Deus. Ele faz o convite e você pode escolher aceitar ou não. Isso é muito importante porque santidade é o resultado de uma pessoa que vive próxima de Deus. Quando vivemos próximos a Ele, nós somos transformados, na nossa natureza e nossas prioridades.  Essa é a base da mensagem de santidade.
Todos estamos no caminho de mudança, de amadurecimento. Santidade não é um estado fixo, estático, mas dinâmico. Não é um alvo que atingimos e depois nos orgulhamos pelo nosso estado de santidade.  Ao contrário, é um caminho diário em que nos submetemos à vontade de Deus, para que Ele seja refletido em nossas vidas.
Essa proximidade se dá em 2 aspectos: de Deus (através do qual sou transformado) e proximidade uns dos outros. Isso resulta em unidade.
Tem também um aspecto pessoal e social (ex. da consultoria pessoal para 2 presidentes americanos).  A mensagem tem muito utilidade para as necessidades da nossa sociedade, especialmente para cargos de alta visibilidade (questões de ética, integridade...). Precisamos sair da “prisão” das nossas agendas puramente individuais ou institucionais.
Problema: pastores estavam se desviando da missão e procurando uma metodologia para “fazer crescer” a igreja. O método virou a própria missão.  A missão não é o método, mas a mensagem.  Precisamos entender profundamente essa mensagem, e interpretá-la contextualmente para as nossas comunidades locais.
John Wesley – a matriz teológica é muito robusta, sólida. Mas, eu não quero pregar teologia e nem John Wesley. Ele foi apenas um ser humano como nós.
O foco deve ser a mensagem bíblica, interpretada através das nossas lentes, no caso, da matriz teológica wesleyana. Essa é uma mensagem que nos dá unidade e transformação cultural.
Alguns princípios importantes:
A mensagem de santidade aparece mais nas Escrituras do que qualquer outro tema. Sendo assim, não deve ser importante para nós também?
Este tema é distinto de outros temas teológicos nas Escrituras. Razão: a maioria dos outros temas são coisas que Deus faz para nós (redenção, justificação, adoção...). Mas, santidade não é algo que Ele nos dá. É uma descrição da natureza inata de Deus; é inerente em Deus. Por isso, quando nós humanos tentamos estudar santidade, não podemos entender plenamente. Então, continuamos perseguindo esse tema sem fim.
Santidade é uma descrição do caráter de Deus. Santidade em nós é uma condição da nossa existência, à medida que vamos sendo transformados pela proximidade com Ele. Não é uma prescrição (receita) para resolver os nossos problemas, mas uma descrição de uma vida que está sendo vivida em intimidade com Deus.
Esta mensagem transcende denominações. É maravilhoso como Deus é muito maior que qualquer instituição que possamos criar. Temos muitas diferenças, mas temos unidade em torno da mensagem. Porém não são todos que entendem essa mensagem. Temos uma herança, uma ênfase particular, e devemos manter integridade com esta ênfase. Temos a responsabilidade de representar a herança que temos na história, pregar e vivê-la com integridade.
É uma mensagem de transformação pessoal e cultural. Quando temos uma influência da mensagem de santidade, isso deve resultar numa transformação cultural na sociedade, e não só dentro da igreja (ex.: diminuição dos casos de divorcio, índices de violência, escravidão - na época de John Wesley, etc).
Obs.: as disciplinas espirituais (oração, estudo, discipulado) são meio de se atingir essa condição de transformação. Os métodos podem variar, mas o alvo deve ser sempre a transformação, tornar-se mais semelhante a Deus.


Nenhum comentário:

Postar um comentário